O que são os neuromitos?

Neuromitos

Neuromitos, como o próprio nome sugere, são mitos relacionados às neurociências, mas que ainda são disseminados e bastante populares.

Essas crenças ao serem repetidas em filmes e por pessoas com notoriedade, ganham fama, sendo desafiante esclarecer, principalmente para o leigo, que se trata de uma informação falsa.

As neurociências, como as demais disciplinas da área científica sofrem mudanças e novas descobertas com o passar dos anos. Um achado que foi importante há dez anos, atualmente, pode ser refutado pela comunidade científica e não ser mais válido.

Despertar o olhar do leigo para uma ciência que se move e se modifica com as novas descobertas, é fundamental para que exista o ‘desapego’ aos mitos e as informações que deixam de fazer sentido, fortalecendo a confiança de que na ciência, o novo e atual é o que vai funcionar.

No setor de pesquisas científicas existe uma jornada longa dedicada a testes com apoio dos aparelhos de imagens e verificação da atividade neural, cada vez mais assertivos, possibilitando que os pesquisadores tenham acesso a uma compreensão mais clara sobre a atividade do cérebro com o passar dos anos.

Especulações passadas, perdem o sentido com novas descobertas.

“Em ciência leia sempre os livros mais novos. Em literatura, os mais velhos”. Millôr Fernandes.

Principais neuromitos sobre o cérebro:

Usamos somente 10% da capacidade do cérebro: esse foi um neuromito disseminado por pesquisadores em palestras, mas há muitos anos já foi refutado como falso. O cérebro tem uma função primordial para os humanos e seria impossível sobreviver usando apenas 10% de sua capacidade. Vale lembrar que o cérebro não atua somente na cognição e aprendizagem, mas ele orquestra inúmeras funções de todo o corpo.

Lado direito é artístico, lado esquerdo é racional: ou vice-versa, o cérebro possui dois hemisférios, lado esquerdo e direito, mas o comportamento humano é consolidado a partir de conexões complexas entre diversas regiões do cérebro.

O cérebro processa a razão, já o coração, as emoções: o coração humano é um órgão muito importante que atua no bombeamento e circulação sanguínea de todo o corpo. Todas as emoções, inclusive a razão, são ‘interpretadas’ pelo cérebro e presentes em todas as ações humanas. Não se separa razão e emoção, mas se ‘administra’ para que ambas possam atuar em equilíbrio.

Juliana Rodrigues, jornalista, idealizadora do projeto Neurociência Acessível
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